Casas da Cohab Minas ajudam a reduzir déficit habitacional no Estado


BELO HORIZONTE (06/01/12) – Implantado em 2005, como principal programa habitacional do Governo de Minas, o Lares Geraes Habitação Popular (PLHP) tem alcançado resultados positivos no combate ao déficit habitacional de Minas Gerais. Um estudo realizado pela Companhia de Habitação do Estado (Cohab-MG), responsável pela execução do programa, mostra que desde a implantação do PLHP até agora, o déficit de moradias caiu 13,8% em municípios de até 20 mil habitantes.

Esses municípios englobam 675 cidades. A Cohab Minas está presente em 284 delas (42%) e já construiu 16.850 casas, beneficiando aproximadamente 67 mil pessoas, tomando-se a média de 4 pessoas por família atendida.

Nos municípios com população abaixo de 50 mil habitantes, que representam 92% do total de cidades mineiras, a Cohab Minas atua em 359, nas quais reduziu o déficit em 7,6%. O déficit habitacional nos municípios com essa faixa populacional é de 190.392 moradias, ou seja, 46% do déficit total de Minas Gerais.

Em todas as faixas até esse limite populacional, 25.285 famílias – cerca de 101 mil pessoas – foram atendidas pelo Governo de Minas até agosto de 2011, quando a Assessoria de Planejamento da Cohab Minas fez o estudo.

Já as cidades com mais de 50 mil habitantes receberam 5.703 moradias do PLHP e seus programas federais parceiros: o Programa de Subsídio à Habitação de Interesse Social (PSH), o Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS) e o Minha Casa, Minha Vida (MCMV).

Segundo a Fundação João Pinheiro, o déficit relativo de Minas, que tem a segunda população do país, é de 474 mil e é menor que o de São Paulo (1,5 bilhão) e que o do Rio de Janeiro (752 mil). Esses dois estados têm também déficit absoluto maior que o mineiro. É importante destacar que Minas é o Estado que tem o maior número de municípios do país e teoricamente poderia ter mais focos de déficit urbano e rural.

Distribuição

O Programa Lares Gerais Habitação Popular, juntamente com os programas parceiros, direcionam as ações a famílias de até três salários mínimos. O estudo realizado para verificar o impacto das construções no déficit habitacional constatou também que, de 2005 até outubro de 2011, 60% das famílias atendidas pelo PLHP ganham até um salário mínimo; 38%, de 1 a 2 salários mínimos; e 2%, de 2 a 3 salários mínimos.